Filme “É Assim que Acaba”

é assim que acaba

Resenha do Filme É Assim que Acaba: Um Olhar Sobre a Adaptação

Recentemente, tive a oportunidade de assistir ao filme É Assim que Acaba, baseado no livro de Colleen Hoover, que li durante a pandemia ao lado da minha mãe. Essa leitura foi muito forte para nós duas, principalmente porque passamos por situações de violência doméstica, e a história de Lily Bloom nos tocou profundamente. Assistir à adaptação cinematográfica trouxe muitas lembranças e emoções à tona, e por isso quero compartilhar com vocês minha experiência com o filme, além de algumas diferenças que notei em relação ao livro. 

A trama do filme segue a essência da história original. Conhecemos Lily, uma jovem que tenta superar um passado doloroso e recomeçar sua vida em Boston, onde abre uma floricultura. Ela então conhece Ryle Kincaid, um neurocirurgião aparentemente perfeito. À medida que o relacionamento deles avança, Lily precisa lidar com fantasmas do passado, como Atlas Corrigan, seu primeiro amor, e questões mais profundas que envolvem violência doméstica e a dificuldade de romper com ciclos abusivos. O filme consegue manter a sensibilidade do livro, mesmo ao tratar de temas complexos. 

Uma das primeiras diferenças que notei foi a forma como o filme escolhe focar nas relações principais, deixando algumas tramas secundárias de fora. Isso, claro, é comum em adaptações, mas quem leu o livro pode sentir falta de certos detalhes. No entanto, as atuações intensas dos personagens centrais, especialmente de Lily, compensam essa escolha. 

O tema da violência doméstica, que é central na história, também é tratado com muito cuidado. No livro, alguns episódios são descritos de forma mais explícita, enquanto o filme opta por uma abordagem visual mais sutil, porém igualmente poderosa. Isso permite que o filme atinja tanto quem já leu o livro quanto quem está conhecendo a história pela primeira vez.
Ler É Assim que Acaba foi uma experiência que me marcou profundamente. Naquela época, em meio à pandemia, comecei a apresentar sintomas de ansiedade e síndrome do pânico. Já compartilhei em outro post como a literatura foi uma válvula de escape para mim durante esse período difícil, e esse livro teve um papel especial. A frase “continue a nadar”, embora não esteja no filme, foi algo que minha mãe e eu adotamos como um mantra durante os momentos mais sombrios, nos encorajando a seguir em frente, mesmo quando tudo parecia desmoronar.
Mais de quatro anos se passaram desde que li o livro, e confesso que talvez minha percepção sobre a história fosse diferente se eu a lesse hoje. No entanto, isso não diminui em nada o impacto que a leitura teve na época. Foi uma narrativa que, de certa forma, nos ajudou a processar nossos próprios traumas e encontrar um pouco de paz. Assistir ao filme agora trouxe de volta muitas dessas memórias, e foi uma experiência que me tocou novamente, ainda que de maneira diferente.
Se você está se perguntando se o filme faz jus ao livro, minha resposta é: sim, faz. Claro, como toda adaptação, alguns detalhes ficaram de fora, e algumas coisas foram tratadas de forma mais superficial, mas a essência está lá. As emoções, as reflexões e as dificuldades que Lily enfrenta são transmitidas com a mesma intensidade. Se você leu o livro, o filme é uma ótima oportunidade para reviver a história; se ainda não leu, recomendo que faça isso, pois é uma experiência poderosa. E para quem quiser saber mais sobre o livro, pode conferir minha resenha clicando aqui.
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